O uso de gatilhos mentais para persuasão deve ser feito de maneira cautelosa, afinal, o objetivo
não é criar no usuário uma vontade inexistente de doar ou mesmo fazer com que ele sinta culpa se não contribuir com a causa. O caminho não é esse.
Os gatilhos mentais devem ser utilizados para resgatar memórias positivas de quem é atingido por ele. Por isso a importância de sempre utilizar uma linguagem positiva em sua abordagem de
captação de recursos.
Agora, falando de exemplos práticos do gatilho de reciprocidade, podemos pensar em quando você se inscreve em uma newsletter de uma ONG. A princípio, você não tem interesse em doar, mas quer acompanhar mais o dia a dia da organização. A newsletter foi dada de forma gratuita, para que você pudesse se informar sobre aquela iniciativa.
Com o passar do tempo você não só está por dentro das atividades da organização como começa sentir apreço pelo o que é feito. Se for uma
ONG que trabalha com esportes para crianças de periferia, por exemplo, você pode se lembrar de como a escolinha de futebol que você frequentava durante a infância foi importante para a sua formação enquanto indivíduo.
Então, ao se sentir
grato por ter um conteúdo gratuito e de qualidade (newsletter) que te fez lembrar da sua infância, você viu que poderia contribuir com a causa e fazer com que outras pessoas também tenham a oportunidade de ter o esporte em suas vidas e, quem sabe, fazer disso a sua profissão.
Viu como é algo sutil? Um gatilho mental não deve ser intencionado de maneira agressiva ou com más intenções. Ele deve despertas memórias positivas de quem é atingido.
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Te vejo por lá.