20/11/2020

AIDA: O QUE É E COMO APLICAR NO TERCEIROS SETOR

Entenda como funciona a AIDA, metodologia simples e eficaz para converter leads (e possíveis doadores) | Foto: Pixabay
Se você trabalha com vendas, marketing digital e/ou captação de recursos, você precisa conhecer a metodologia AIDA. E por quê?

Baseada na jornada de compras do consumidor, a AIDA é a sigla de Atenção, Interesse, Desejo e Ação. Cada uma dessas palavras representa uma etapa do funil de vendas, ou seja, deve ser levada em consideração na hora de converter um lead (independente se o seu objetivo final seja baixar um ebook, comprar um curso ou conseguir uma doação).

Quer saber como você pode aplicar a AIDA na sua organização? Então é só continuar a leitura.

Chamando Atenção

Antes de comprar algo, você sempre avalia os prós e contras daquele produto, o custo benefício, o quanto ele será útil para você, certo (por favor, espero que sim)?

Pois bem. Todos esses questionamentos vêm antes da ação final (comprar ou não aquele determinado item). É uma ordem lógica, que costuma ser seguida na maioria dos casos.

Entretanto, antes de cogitar comprar algo, você primeiro precisa conhecer esse produto. E como você vai conhecer algo que não chama a sua atenção?

É justamente esse o primeiro passo da metodologia AIDA: chamar a Atenção do público. Aqui o foco é mais visual, falamos, literalmente, de chamar a atenção.

Vale utilizar tipografias e cores chamativas em seu e-mail marketing e redes sociais, criar um storytelling chamativo ou mesmo decorar a frente de sua ONG com itens que, facilmente, chamem a atenção de quem passa por ali.

Bem, e o que acontece quando você consegue a atenção desse potencial doador? Vejamos na segunda letra da metodologia AIDA: o Interesse.

Despertando o Interesse

Certo, você conseguiu chamar a atenção do seu potencial doador, mas como fazer com que ele tenha Interesse pela sua causa social?

Esta etapa do processo AIDA envolve pensar muito no seu público e, principalmente, entender o que faz com que as pessoas doem para a sua ONG.

Se a sua organização fala de adoção de animais, por exemplo, foque em mostrá-los (nada de fotos deles debilitados e escrever com um tom de caridade, nem sempre essa estratégia funciona). Dê destaque para o número de cães que conseguiram um lar, fale das histórias positivas… Crie interesse! Mostre que a organização é fundamental para a saúde desses animais e para a cidade como um todo.

Aqui é hora de brilhar!

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Criando o Desejo

Não. Desejo e Interesse não são a mesma coisa (sim, eu sei que você pensou isso).

A terceira etapa do AIDA fala sobre a importância de criar Desejo para o que você está oferecendo. Para ilustrar o que isso quer dizer, voltemos ao exemplo de uma organização sem fins lucrativos que resgata animais de rua para adoção.

O desejo não é construído apenas pelo interesse, afinal, você não compra algo apenas porque o achou interessante, ou compra? Para doar para uma causa, a lógica é a mesma.

Para que alguém tenha desejo de doar para a sua ONG (ou adotar um desses animais) você precisa passar confiança e seriedade. Seus animais resgatados foram vacinados? Qual é o tratamento dado a eles? Vocês entregam os animais para quem tiver interesse ou existe algum processo mínimo de entrevista? Qual é a impressão de quem já adotou um dos animais resgatados?

Se você for capaz de responder a todas essas perguntas, posso lhe garantir que a sua OSC passará muito mais confiança e seriedade, o que, por sua vez, irá criar o Desejo de adotar e doar para a sua causa.

Estimulando a Ação

O marketing digital para ONGs veio para ficar, e quem não aplicá-lo em sua organização pode ficar para trás | Foto: Pixabay
Por último, mas não menos importante, temos a última etapa do processo AIDA: a Ação. Aqui não tem segredo: ou aquela pessoa fará a ação que você deseja (se inscrever em uma newsletter, doar, seguir nas redes sociais, enfim) ou ela vai cair fora.

Para incentivar que a ação esperada seja realizada, você pode oferecer alguns bônus, descontos, criar mensagens de urgência (sabia que existe um gatilho mental só sobre isso?) e por aí vai. Outra dica é criar dias específicos para aquela ação, como o Dia de Doar. O importante é não deixar o possível doador sem opções de ação.

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POSTADO POR INARA CHAGAS

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